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cc Satsang proferido na India - 2011 |
ENSINAMENTOS de Prem Baba
As nove matrizes do eu Inferior e as distorções dos atributos divinos
A personalidade pode ser representada
por uma mandala: Na camada externa está o ‘eu idealizado’, com suas infinitas
máscaras: a vítima, o submisso, o amoroso, o cuidadoso, o agradador, o
agressivo, o autosuficiente, o indiferente, o iluminado, o devoto... E, numa
camada mais interna, está o que eu denominei de as nove matrizes do eu
inferior, que são instrumentos da intencionalidade negativa, ou seja, do seu
“não” para a vida. Na camada ainda mais interna ou profunda da mandala está
escondida a dor e, por trás dela, estão a as virtudes da alma (contrapartes das
nove matrizes). Bem no centro da mandala, na camada mais interna ou profunda,
está o Eu Divino.
As matrizes do ‘eu inferior’ são
camadas de autodefesa criadas pela entidade como resposta aos choques de
exclusão, humilhação, rejeição e abandono que ela viveu durante a sua jornada.
Essas defesas podem se manifestar em diferentes graus de egoísmo e
destrutividade, que dão sustentação aos pactos de vingança.
Vamos conhecer um pouco sobre cada
uma das matrizes:
Gula – Qualquer manifestação de
voracidade, o que podemos também chamar de compulsão, pois é incontrolável. Ela
não é necessariamente ligada somente à comida, mas à qualquer tipo de
compulsão: de comer, de falar, de ler, de fazer sexo, de comprar... Isso inclui
os pensamentos compulsivos.
Preguiça – A paralisação diante
daquilo que precisa ser feito. O preguiçoso é comumente visto como um
vagabundo, ou seja, existe um julgamento moral em relação a ele. Mas, na
verdade, ele não é um vagabundo, mas sim um refém de sentimentos congelados e
suprimidos no seu sistema. Um “workaholic” pode ser extremamente preguiçoso
porque faz muitas coisas, menos o que precisa ser feito. Esse fazer se torna
uma fuga.
Avareza – O desejo de acumular
coisas. O avarento acumula, mas não divide, ele guarda e quer tudo para si:
coisas, dinheiro, mulheres, homens... Essa é uma manifestação do que eu costumo
chamar de ‘medo da escassez’. A avareza não se manifesta somente com o
dinheiro, mas também pode ser avareza de amor, de sentimento, entre outras
coisas.
Inveja – É um desgosto pelo
sucesso alheio e uma vontade de destruir o objeto desejado. Ela nasce de um
profundo sentimento de impotência e inadequação e pode se manifestar de
diversas formas, até mesmo como auto-inveja, ou seja, a inveja de alguma outra
parte sua.
Ira – É impulso destrutivo
manifestado como violência, Ela pode ter muitos desdobramentos: irritação,
impaciência, intolerância, fúria, rancor, vingança... Também se manifesta de
forma passiva através da mágoa e da indiferença.
Orgulho – O orgulho se vale de
muitas máscaras para manter-se oculto e camuflado. Essas máscaras são as
manifestações do próprio orgulho que se manifesta de diversas maneiras:
vaidade, vergonha, arrogância, autoimagem, complexo de inferioridade e
superioridade, falsa humildade...
Luxúria – É o uso distorcido da
sexualidade, ou seja, é a utilização da energia sexual para obter poder sobre o
outro. Pode se manifesta como sedução, ciúme e possessividade.
Medo – O medo se faz presente em
todas as matrizes. Ele inclui a dúvida, o ceticismo e todos os tipos de pânico.
Ele é o guardião dos sentimentos negados e suprimidos.
Mentira – A mais enganosa das
matrizes do eu inferior. Assim como o medo, está presente em todas as outras
matrizes. Ela vai desde a mentira descarada (que é dita ao outro para promover
a si próprio), até sua manifestação mais sutil que é o autoengano, ou o
esquecimento de quem é você.
--
Todas as matrizes são produtos da sua
identificação com o corpo. Uma das manifestações do corpo é a sua criança ferida.
Essa instância do seu psiquismo, esse aspecto da sua personalidade que foi
moldado pelo que você aprendeu no mundo e pelos choques de exclusão, de
humilhação, abandono e rejeição que você viveu. Então sua mente ficou fixada
ali. Você acredita ser essa criança. Em termos mais objetivos, o que é essa
criança? É a sua história. Você está fixada na sua história, está encantada com
ela. Nesse encantamento, você acredita ser essa criança que precisou criar
esses mecanismos de defesa.
(...)
O eu inferior é visto como algo muito
pessoal por conta, claro, da identificação com ele próprio. Conforme você vai
aprofundando o seu processo de identificação, vai se surpreender com uma coisa:
o eu inferior não é sua propriedade; são partículas soltas que estão flutuando
no universo e, por conta de determinadas leis, você acabou trazendo para si
algumas partículas específicas. Por conta de determinadas leis, você encarnou
neste planeta com o propósito cósmico de integrar tais partículas.
Mesmo antes
de encarnar, o processo de integração já estava determinado, então, trata-se de
um propósito cósmico. Estamos falando da alquimia do mal que cada um carrega em
si com o propósito de transformá-lo. Cada corpo humano é um casulo de eus
psicológicos e o seu trabalho é justamente transformá-los. Das nove matrizes do
eu inferior - gula, preguiça, avareza, inveja, ira, orgulho, luxúria, medo,
mentira – e todas as distorções dos atributos divinos na forma da máscara – o
submisso, o auto suficiente ou o retraído – embora cada um carregue todas essas
manifestações, em cada encarnação sempre tem um personagem principal. Se você
transforma o protagonista, transforma a todos.
Mas, é importante que vejamos essas
manifestações como complexos autônomos independentes. Embora sejam criados pela
mente, eles ganharam autonomia e agem como entidades que tem muito claro o que
querem. O que eles querem? Viver, como tudo que é vivo quer viver. Qual é o
alimento que mantém a vida de uma manifestação da sombra? As emoções negativas
que ela mesma gera. Ela vai fazer de tudo para repetir a cena e gerar as mesmas
emoções a fim de continuar viva. Por isso que eu falo que a forma de
identificar esses eus é identificar as suas repetições negativas. Todas as
repetições negativas têm um eu psicológico no comando. O eu inferior que eu
chamo de criança ferida, com seus protestos de onipotência e sua vingança em
relação ao mundo, quer repetir o drama, a mesma novela porque vai reviver as
emoções.
Pergunta: Amado Prem Baba, eu sinto vergonha de muitas coisas, mesmo de mostrar o meu amor ou a minha reverencia. Ou até mesmo de ser quem sou. Isso limita muito a minha vida. Pode falar sobre a vergonha? Ou sobre como integrá-la e transformá-la? Prem Baba: A partir de um determinado estágio da evolução da consciência, o ego é visto como ilusório, mas até que se alcance esse estágio, o ego é percebido como algo bastante concreto. Principalmente o aspecto do ego que chamamos de eu inferior representado pelas nove matrizes: gula, preguiça, avareza, inveja, ira, orgulho, luxuria, medo e mentira. Muitas das transmissões espirituais do nosso tempo concentram-se em como acordar a sua natureza divina partindo do principio de que o ego é ilusório. Mas, o que fazer com as pessoas que não estão ainda nesse estágio e sentem as manifestações do eu inferior como algo tão concreto como pedra. Talvez possamos reformular a pergunta: O que fazer com a natureza sombria da personalidade? Você somente está pronto para considerar a sombra como uma ilusão depois que a identificou, elaborou e integrou. Ai sim você pode tratar qualquer manifestação do eu inferior como sendo ilusória. Inclusive o ego como um todo; a idéia de eu, é também percebido como somente uma ilusão. Mas, são muito raras as entidades que alcaçaram esse estágio. Porque, por mais que a gente queira ver a realidade como ilusória, ela existe e está em toda a parte. Quando utilizo a palavra maldade eu me refiro a essas tendências, essas matrizes do eu inferior que representam o nosso sistema de defesa. São nove tipos de venenos que segregamos quando nos sentimos ameaçados e machucados. E cada qual desses nove tipos de venenos tem subtipos que te intoxicam e intoxicam a quem aproxima; te machucam e machucam a quem te ameaça e aciona de alguma forma esse mecanismo de defesa. Por isso que eu chamo esse sistema de ciclo vicioso do sadomasoquismo. Se você olha de cima, você vê como ilusório, mas se ainda não pode olhar de cima, você percebe tudo isso como uma realidade bastante concreta da qual você é vitima e através da qual você faz vitimas. Muitas dessas transmissões espirituais tratam o mal como uma ilusão, mas de onde nasce o mal então? O que causa essa manifestação que faz com que as pessoas se machuquem, se desrespeitem e se maltratem? O nome que eu dou para isso é maldade, mas não estou fazendo um juízo de valor ou moral. Eu vejo simplesmente como um sistema de defesa que foi criado para proteger a entidade dos choques de exclusão, abandono, rejeição e humilhação. Quanto menos amado você foi, mais dor no seu sistema. Porque o desamor gera uma ferida no corpo emocional e essa ferida dói. E quanto maior a dor, mais fortalecido é o sistema de defesa e maior a sua identificação com o sistema de defesa, portanto, maior ou mais fortalecido o seu condicionamento. a sua mente está mais intensamente condicionada. Você acredita ser aquele mecanismo de defesa. Isso é identificação. Você se torna aquele pensamento. Aquilo se torna a sua identidade. Uma falsa identidade, mas é a identidade que você acredita durante certo estágio da sua evolução. Como esses mecanismos de defesa ou matrizes do eu inferior de uma forma geral são moralmente julgadas e condenadas pela região, pela cultura e pela sociedade, você precisa usar uma mascara, um disfarce que encobre esse mecanismo de defesa. A máscara é um fingir ser. Ela não se compromete com a verdade em nenhum grau. Nem com a realidade relativa e transitória do eu inferior, nem com a verdade permanente do Ser. A máscara é uma solução que você encontrou para ser aceito no mundo. Por exemplo, você foi machucado e ficou com raiva e agora tem sentimentos de vingança. Mas, como você aprendeu que é errado sentir isso, você finge ser uma pessoa pacífica, uma pessoa amorosa. A máscara é criada de acordo com o ambiente que ela vive porque ela é criada como uma solução para você receber amor e atenção. Se, em determinado ambiente, você sente que tem que ser fraco e submisso você vai criar essa máscara da submissão que é uma distorção do amor. Você não pode ser amoroso ainda, então você finge a amor. O amor fingido é submissão, é vitimismo. Assim é com a distorção do poder que gera a máscara da agressividade e da falsa autosuficiência. E também é assim com a distorção da serenidade que gera o retraimento, a indiferença. Então, dependendo do ambiente, você cria uma dessas máscaras para sobreviver e forçar o outro a te dar atenção. É nesse estágio de identificação que se encontra a maior parte da humanidade. Quando a entidade humana começa a amadurecer, ela começa a tirar a máscara e começa a assumir a verdade relativa e transitória do eu inferior e compreende que ele está a serviço de protegê-la; e também compreende o que ela está protegendo. Ela compreende a dor que está por trás dessa matriz; identifica os sentimentos negados e suprimidos e, então, ela pode se libertar desse mecanismo de defesa porque agora ela já pode sentir a dor. Se ela pode sentir dor, ela pode sentir alegria também. Então, se ela se libertou do sistema de defesa, ela pode experimentar o Ser. Ela começa a perceber o ego como uma ilusão e vai trabalhar para ancorar a presença e não dar mais atenção para as vozes do eu inferior que ainda vão continuar falando por algum tempo devido ao reflexo condicionado. Mas, você continua não dando atenção para as vozes e firme na busca da realidade espiritual. A Vergonha filha do Orgulho Entre os nove venenos, o sexto é um dos mais poderosos: o orgulho. Ele tem vários subtipos de venenos que eu costumo chamar de filhas do orgulho. Eu tive um mestre que me iniciou nessa psicologia espiritual que dizia que o orgulho tinha cerca de 800 filhos. Eu nunca vi todos eles, mas eu vi que as principais filhas do orgulho são a autoimagem, vaidade e a vergonha. Ou seja, a vergonha é um dos principais venenos porque funciona como uma cerca elétrica que te separa do outro. Ela cria um isolamento. Se o objetivo da encarnação é o transito do estado de isolamento para o estado de união, a vergonha é realmente um veneno poderoso porque ela te mantém no estado de isolamento, aprisionado numa jaula. Todas essas matrizes do eu inferior ou esses tipos de venenos vão se desenvolvendo progressivamente criando camadas e camadas. Então, é possível que hoje você tenha consciência da vergonha de algumas coisas bem especificas do seu dia a dia. Talvez você tenha vergonha do seu corpo, da sua aparência, de alguma incapacidade ou dificuldade sua. Mas, isso são camadas superficiais; são desdobramentos do veneno original. Para que você possa ir além dessa cerca é importante que você possa cortar o fio que está ligando-a na tomada. É importante resgatar a sua vergonha mais antiga, as camadas mais antigas de vergonha, aquelas que estão protegendo dos choques que você experienciou. Nesse estágio de evolução da consciência, nã porque você ainda tem vergonha dele. Isso significa que de fato o passado é presente. Você ainda não aceita algumas coisas da sua vida. Você pode também fazer o caminho inverso que pode ser mais fácil: identificar as coisas das quais você tem vergonha e não aceita hoje até que devagar você vai trabalhando para aceitar e vai tirando uma camada após a outra até que você chega na camada primal que gerou a cisão no seu ser. Um bom exercício para você trabalhar a vergonha, são os relacionamentos porque é justamente na relação com o outro que a vergonha se manifesta. Há paginas no livro da sua vida que você não quer mostrar para ninguém e há páginas que você não quer mostrar para si mesmo. Há coisas que é muito difícil de você aceitar. E talvez até porque você viveu realmente grandes choques. Talvez você tenha sido muito humilhado e excluído por causa do que você não aceitar. Por isso, você precisa se esconder, mas saiba que enquanto você estiver escondendo, você está adiando a sua evolução. Os relacionamentos de uma forma geral ajudam a fazer esse espelhamento. Quanto maior o isolamento, maior a separação. Quanto menor a vergonha, maior a intimidade porque é maior a transparência, maior a revelação de um para o outro e maior o grau de objetividade na comunicação. Objetividade significa a manifestação da verdade. Por conta das cercas você não consegue ser objetivo e acaba sendo muito subjetivo. Subjetividade significa meia verdade. Você vê tudo mais ou menos e se mostra mais ou menos. Você não consegue se mostrar. Você mostra apenas até uma certa página ou então sempre páginas diferentes do seu livro da vida. Porque quando chega na página onde está a dor guardada, você fecha. Ai a tendência é você procurar outras amizades, outros relacionamentos, outros amantes para mostrar somente o que você quer mostrar. As vezes isso dá muito trabalho. As vezes numa relação com um amigo de trabalho você começou a tocar naquela página, então você tem que mudar de emprego rapidamente antes que seja pego. Mas, porque você foge? Porque você se sente correndo perigo; teme voltar a viver aquela experiência dolorosa do passado. Só para dar um exemplo: uma moça tinha vergonha de falar em publico a ponto de gaguejar. Sempre que tinha duas ou mais pessoas por perto, ela começava a gaguejar. Nós fomos atrás desse trauma. Quando ela era criancinha de 6 ou 7 anos, ela foi fazer uma apresentação na escolha e ela errou e a professora e toda a classe a ridicularizou. Mas, há pessoas que passam por essas experiências, mas não desenvolvem um mecanismo de defesa tão intenso. Podemos entender isso de muitas maneiras. Isso varia desde o seu sistema psíquico espiritual até a possibilidade dessas imagens serem reencarnates. Nesse exemplo que eu acabei de descrever, se a pessoa já tivesse uma marca de humilhação, vivendo uma experiência dessas novamente, ela teve que acordar uma defesa intensa que é essa tremenda vergonha. Ela não consegue falar quando tem mais de duas pessoas perto dela. Esse é um exemplo. Nesse caso, vale a pena você trabalhar para identificar a fonte da sua vergonha começando a usar as ferramentas de autoinvestigação que já foram transmitidas para te ajudar a estabelecer a relação de causa e efeito até que você possa integrar esse mecanismo de defesa e se libertar da dor que está criando esse mecanismo. Com isso você poderá revelar o Ser que está por trás dessas capas. O seu ser está encoberto por essas capas. Por isso eu digo que o orgulho se transforma em humildade. A luxúria em devoção; o medo em confiança; a mentira em verdade e assim por diante. É uma reconversão de uma energia que foi distorcida por conta do impulso de desamor. Esse impulso foi o choque que gerou a distorção da energia porque quando você chegou aqui, você estava no estado original com todas as virtudes da alma estavam se manifestando plenamente, mas esses choques criaram essas distorções. E agora você precisa fazer o caminho das pedras. Você vai ter que ter essa paciência, essa firmeza, essa compaixão sempre sendo renovada para poder realizar essa transformação. Principalmente quando se tratam de choques muito profundos portanto as defesas são muito intensas e podem gerar um sentimento de cansaço e desesperança. Você talvez ache que nunca vai se livrar disso porque por mais que você tente, você está lá novamente repetindo aquele condicionamento. você acredita que está dando o seu melhor, mas de repetete esse padrão reaparece e rouba a sua energia novamente. É como o demônio Mahisha que aumenta sua força a cada gota de sangue que cai no chão. então durga tem que se transformar em kali. Quando você pensa que melhorou, logo aparece outro demônio. Mas, isso é para você desenvolver a sua paciência, a sua aceitação, a sua determinação e a sua compaixão inclusive com a sua própria sombra. O joog é perfeito. Quando você começa a se cansar e quer parar de jogar, logo vem o eu inferior querendo jogar novamente. Agora é outro aspecto, outra filha do orgulho, a vaidade que entrou pela porta dos fundos. Ela sempre quer estar acima porque não aceita as imperfeições. Você somente consegue manifestar a perfeição divina quando aceita as suas imperfeições humanas e não quer estar acima delas. Você trabalha para integrar, não para estar acima. Se você tenta estar acima, é a vaidade novamente. Você vai integrando todas essas partes da consciência e integrando tudo no Self, o grande centro da vida. Esse é o significado da palavra individuação ou integração. As diversas partes da personalidade que estão fragmentados podem ser reintegrados. Então, meus amados amigos, vamos renovar os nossos votos e continuar firme no propósito. Cada um com o seu sadhana. Cada qual com a sua devoção, mas sem deixar de autoinvestigar e autotransformar. Eu rezo para que tenhamos a coragem de assumirmos tudo aquilo que somos e que possamos perdoar a quem nos ofendeu e assim poder agradecer o mistério da vida e poder experienciar a liberdade. Até o nosso próximo encontro. NAMASTE **************** Outra colocação no Satsang de 02/o há como você evitar revisitar o passado03/2013 Kumb Mela - India ver Satsang completo | ....... |
Os Egos e seus Agregados
Estudo das 9 Matrizes do Egos - Pesquisas realizadas por estudiosos de auto-conhecimento pessoal, sem objetivos acadêmicos ou qualquer relação com algum Mestre, apenas uma coletânea de estudos e pesquisas, para ajudar aqueles interessados em conhecer-se um pouco mais.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
AS NOVE MATRIZES DO EU INFERIOR
THE SEVEN CARDINAL SINS
C
| by Eva Broch Pierrakos | ||||
Eva Pierrakos was born in Vienna in 1915, the daughter of the well-known novelist Jakob Wassermann. She grew up among the intellectual elite of Vienna. Eva Pierrakos’ first husband was the son of another famous writer, Hermann Broch.According to various published accounts, Eva Pierrakos was bright and outgoing. She loved to dance and ski. The last thing she imagined herself doing was becoming an instrument for spiritual communications. In 1939, shortly before the Nazi’s took over Austria, Eva Pierrakos came to the United States. For a while she lived in New York and then in Switzerland, where she discovered that she had a gift for automatic writing. By meditating for long hours, changing her diet, and making a commitment to use her gift only for helping people, she eventually succeeded in becoming a channel for a spirit entity who offered remarkably penetrating insights into the human condition and the spiritual path. From 1957 to 1979, this entity presented a series of 258 lectures and offered hundreds of question and answer sessions and private consultations through Eva Pierrakos. Most of these sessions were spoken, not written, although a few of the later lectures were apparently channeled while Eva Pierrakos typed. The lectures came to be known as “The Pathwork Guide Lectures” while the spirit entity, who never identified itself, came to be called “the Guide.” According to the Guide, it was the material, not the source of the material, that was important. The Guide did, however, make some rather provocative claims about the material itself. First of all, the Guide said that the material it presented did not require those who read it to believe in it. All one had to do was apply the material and the results would speak for themselves. Secondly, if the material was practiced, the Guide promised that it would completely change your life. Not only would it give you profound insight into yourself, others, God and the nature of life itself, but it would also help you find true inner (and outer) peace and happiness. On the other hand, the Guide warned that the path it offered was not an easy one. It required intense self-awareness, profound self-honesty and a willingness to expose the darkest realms of the human soul to the light of day. The Guide said that the task of our normal waking consciousness was to build a bridge between the highest and lowest parts of ourselves. We are required to dig deep into our souls in search of whatever dark, twisted forces roam within. As we discover these dark inner forces, our task then becomes one of calling upon the higher parts of ourselves to help us heal and transform these childish, self-centered, wayward aspects of ourselves. The Guide’s focus on confronting and transforming the darkness within is, perhaps, the main thing that distinguishes it from many of today’s spiritual teachings. Unlike many of today’s spiritual paths and philosophies which tend to focus only on the spiritual nature of the human soul, the Pathwork Guide focused on both the light and the darkness, insisting that the darkness within us cannot be shined away, ignored, or suppressed. It has to be confronted directly, and then, with the help of the higher forces within us, reeducated and transformed. In addition, the Pathwork material insists that the only way any of us can find God is by passing through and transforming our lower selves. From the Pathwork’s perspective, the lower, unhealed parts of ourselves stand between ourselves and our Inmost Beings. Until these lower aspects of ourselves have been transformed, the way to our Inmost Being will always be blocked. This is a fragment from a Special Report by David Sunfellow for ‘New Heaven New Earth’ on the Pathwork Guide Lectures. You can find the whole text here. |
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